segunda-feira, 22 de junho de 2015

Sou ateu, tornei-me um

Crer em um deus monoteísta é ser uma espécie de ateu de todos os outros deuses. Ao longo do tempo histórico diferentes populações creram em um verdadeiro desfile de muitos deuses. Mesmo no tocante ao monoteísmo, o simples fato de crer em um deus monoteísta específico, significa não crer em outros deuses monoteístas, pois é impossível que todas as religiões monoteístas se refiram ao mesmo deus. Eu, sendo ateu, aproveito para parafrasear alguém que já li, e posso dizer que somente acabei por dar apenas mais um passo à frente, e entendi que nem este deus, como qualquer outra deidade, é necessária para o que aqui existe. 

Esta postura não nasceu pronta em mim, e nem é fruto de alguma frustração, cabendo dizer que me tornei ateu por observação, por estudo, e por racionalização. Eu não estou ateu, o meu ateísmo é uma decorrência natural de meu amor pela vida, pelo social, pela realidade, pelo natural, e pelos conceitos materialistas que me motivam.

domingo, 21 de junho de 2015

Sendo ateu pensando livre e respeitando o natural

Sendo ateu, pensando livre e respeitando o natural, faço do meu viver uma ode à vida e a tudo o que exista de real, uma ode de amor ao humano e ao social, uma ode enfim ao ser mental, mais inconsciente do que minha vã filosofia poderia gostar, mas uma ode ao ser racional, crítico e capaz de se reconstruir como um ser materialista. Não estou ateu, não se trata de algo superficial ou de menor valor, sou um ateu, tornei-me um por consciência, mas muito mais por entendimento, observação e estudo. Ser ateu não foi uma mera questão de escolha, de preferência, ou de opção, ser ateu foi tornar-me um, sempre por entendimento profundo do porque sou um ateu.